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DF tem pelo menos 22 mortes por afogamento desde começo de 2016
05/12/2016 22:22 em Novidades

Bombeiros fazem simulação de afogamento no Lago Paranoá, em Brasília (Foto: Renato Araújo/Agência Brasília)

Número é 31,3% menor do que balanço de 2015. Maior parte dos casos foi em Ceilândia.

Distrito Federal>> Portal G1

 

O Distrito Federal teve 22 mortes por afogamento desde o começo deste ano até novembro. O número representa redução de 31,3% em comparação com os 32 casos do ano passado. A maior parte das mortes deste ano ocorreu em Ceilândia (4), Plano Piloto (3) e Brazlândia (3).

A estatística de 2016 vai aumentar por causa da morte da mulher que se afogou com a filha no rio São Bartolomeu, na área rural de São Sebastião, no último domingo (4). O corpo foi encontrado nesta segunda a cinco quilômetros de onde elas mergulharam, pelo helicóptero de resgate dos bombeiros. A filha dela, de 10 anos, continuava desaparecida até a publicação desta reportagem.

A mulher havia entrado no rio para tirar as filhas de 10 e 13 anos que estavam sendo levadas pela correnteza, mas também foi carregada pela água do São Bartolomeu. A menina mais velha foi salva por um morador da região, que ouviu os gritos de socorro das vítimas, ainda no domingo, de acordo com os bombeiros.

A família – um casal e três filhos – tinha ido ao setor de chácaras do Capão Comprido olhar um lote para comprar na região e decidiu entrar na água. As buscas haviam sido interrompidas por causa da pouca visibilidade com a chegada da noite.

Nesta manhã o Corpo de Bombeiros contava com dois carros da corporação, seis mergulhadores e a equipe de militares na margens do rio. O helicóptero também havia sido solicitado para fazer uma varredura no local do acidente. Entre janeiro e novembro deste ano, foi registrado um caso de morte por afogamento, contra três no ano passado.

No domingo, os gritos de socorro foram ouvidos por um morador da área, que conseguiu resgatar uma menina que estava na água. “Peguei, botei ela nas costas e trouxe para cá. Como conheço a trilha do rio, cortei direto para outros locais para saber se a criança ou a mãe estavam lá, mas infelizmente não encontrei”, afirmou o pedreiro Edson dos Santos.

A corporação orienta para que as pessoas evitem tomar banho nesta época do ano. “É importante que, neste período chuvoso principalmente, a gente não se exponha em locais com correnteza, em pontos que a gente não conhece”, continuou Gomide. “Um minuto de desatenção é suficiente para causar uma tragédia.”

 

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