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A partir da última terça-feira (1/11), o gás de cozinha ficou mais caro. Este é o segundo reajuste no produto em menos de dois meses – em setembro, as distribuidoras regionais repassaram 9% de aumento às revendedoras. O novo acréscimo vai ocorrer porque a Petrobras alterou os contratos de fornecimento do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), usado no botijão residencial. De acordo com a estatal, alguns subsídios dados às distribuidoras foram retirados, o que deve ocasionar um impacto de até R$ 0,70 no preço do botijão pago pelo consumidor.
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Segundo cálculos da empresa, o impacto estimado sobre os preços do botijão de 13 kg, que é a referência para uso residencial, é de R$ 0,20 por unidade, na média brasileira. O que representa 0,36% no preço do botijão que custa R$ 55, por exemplo. De acordo com cálculos internos, o impacto máximo, desconsiderando a média nacional, não deve ultrapassar R$ 0,70 por botijão nos preços cobrados pela Petrobras às distribuidoras.
Entre os subsídios retirados das distribuidoras está, por exemplo, o da estocagem em tanques da Petrobras. O preço cobrado de quem usa a infraestrutura da companhia era o mesmo aplicado a clientes que não usam. A partir de agora passa a ser diferenciado, sendo inferior para quem dispõe de infraestrutura própria ou carrega o GLP direto do navio da cabotagem, estimulando as distribuidoras a investirem em armazenamento.
A companhia reiterou que não houve mudança na tabela de custos e na tarifação. “A companhia alterou os contratos de fornecimento de GLP com as distribuidoras para melhor refletir custos de logística que tipicamente deveriam por elas ser cobertos, mas que eram suportados pela companhia. É um movimento semelhante ao que foi realizado há dois anos para os contratos de fornecimento de diesel e gasolina”, esclareceu.