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Skank, Paralamas e Nando tocam de graça na Esplanada; veja programação.
Agenda tem BNegão, Giramundo, Pererê, Zeitgeist, Double You e teatro.
Distrito Federal>> Portal G1
Quem estiver no Distrito Federal durante o fim de semana pode aproveitar diversos programas culturais, na música, no teatro, na dança e nas artes plásticas. Entre os destaques está o festival "Green Move", que oferece shows de graça da Orquestra Sinfônica de Brasília, Nando Reis, Paralamas do Sucesso e Skank no sábado. Outros músicos que estão na capital são BNegão, Roberta Sá, O Rappa, Double You, Hateen e o cover de Elvis Presley Ben Portsmouth.
No teatro, Paulinho Vilhena e Fernanda Rodrigues encenam "Tô grávida" no Teatro dos Bancários. O Brasília Shopping recebe "As loucuras que as mulheres fazem", o CCBB tem o penúltimo fim de semana de "Gata em telhado de zinco quente" e o Espaço Cena recebe o "Festival Vira-Lata".
O fim de semana também tem os primeiros espetáculos do "Movimento Internacional de Dança", que acontece no CCBB, em unidades do Sesc de Taguatinga e Ceilândia, Funarte e Museu Nacional. A agenda tem ainda os últimos dias de mostra "Zeitgeist", Rodin no TCU, o Pererê de Ziraldo na Caixa Cultural e a mostra Giramundo com "Alice no país das maravilhas".
Música
A quinta edição do "Green Move Festival" acontece neste fim de semana na Esplanada dos Ministérios. Na programação de sábado, shows de graça de Nando Reis, Paralamas do Sucesso e Skank. A Orquestra Sinfônica da capital também é atração.
O festival acontece também na sexta-feira e tem uma série de atividades voltadas para a cidadania e ecologia, como debates, seminário, oficina, estandes com projetos e produtos ecológicos, cinema e ecobrinquedoteca. Iniciativas tradicionais do evento, como o incentivo ao uso de bicicleta, o plantio de árvores e a coleta de materiais recicláveis, também estão na programação.
O vocalista e guitarrista do Skank, Samuel Rosa (Foto: Jeffrey Souza)
A partir das 10h de sexta, o Seminário Green debate o “Cerrado, berço das águas” no auditório do Museu Nacional. A “área informação”, anexo ao museu, recebe as outras atividades do dia, que tem show da Orquestra Sociedade de Concertos de Brasília às 18h e apresentação da banda DW Jones, às 20h. Às 19h, o “Cinema Green” é projetado na cúpula do museu.
Nando Reis (Foto: Nando Reis/Divulgação)
A programação de sábado começa às 14h na “área consciente” – no gramado da Esplanada. O show da orquestra marca o início da programação musical às 15h. Em seguida, sobem ao palco Nando Reis, às 17h, Paralamas, às 19h, e Skank, às 21h.
Nando toca os maiores sucessos da carreira, como “Me diga”, “Sou dela”, “All star”, “O segundo sol”, “Relicário”, “No recreio”, “Pra você guardei o amor", “Luz dos olhos”, "Por onde andei", “Marvin”, “Os cegos do castelo” e “O mundo é bão Sebastião”.
Os Paralamas também apresentam hits de mais de 30 anos de estrada. Entre as canções estão “Óculos”, “Melô do marinheiro”, “Ela disse adeus”, “Vital e sua moto”, “Cuide bem do seu amor”, “Meu erro”, “Lourinha bombril”, “Uma brasileira”, “Romance ideial” e “Alagados”.
O show do Skank faz parte da turnê que promove o álbum “Velocia”, lançado em 2014. O repertório traz músicas do disco, como “Ela me deixou” e “Esquecimento”, e hits dos outros 13 discos da carreira, como "Jackie Tequila", "Sutilmente", "Garota nacional", "Te ver", "Vou deixar", "É uma partida de futebol", "Mandrake e os cubanos", "Resposta", "Balada do amor inabalável" e "É proibido fumar", entre outras.
Os Paralamas do Sucesso (Foto: Maurício Valladares/Divulgação)
A festa black Melanina traz para o Estádio Nacional Mané garrincha o show de BNegão Trio na comemoração de 5 anos do evento, nesta sexta. Outras atrações são os DJs Pathy DeJesus, Tamenpi, DJ A e o chileno Byte. No repertório, soul, samba, funk, hip hop, reggae, rock e música eletrônica.
BNegão Trio (Foto: Felipe Diniz/Divulgação)
Também sobem ao palco a rapper Tássia Reis, o coletivo Perde a Linha – que toca “brazilian bass music” – e a banda Funckeando, um projeto criado a partir da festa (quando?) e que mescla batidas eletrônicas com trilha instrumental de funk, soul e até música brasileira, todas executadas ao vivo.
Depois de viver a cantora Carmem Miranda e interpretar "Tico-tico no fubá" no encerramento da Rio 2016, Roberta Sá se apresentar neste sábado na sala Planalto do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O show “Delírio” tem base no álbum homônimo e começa às 21h.
A cantora volta à capital federal depois de uma turnê europeia que passou por cidades como Londres, Amsterdã, Paris, Madri e Lisboa. Em maio, o show passou pelo Circo Voador, no Rio de Janeiro. A gravação da apresentação vai virar DVD, com previsão de lançamento ainda em outubro.
O álbum “Delírio” tem 11 músicas, entre elas as inéditas “Me erra”, de Adriana Calcanhoto, “Meu novo ilê”, de Moreno Veloso e Quito Ribeiro, “Amanhã é sábado”, de Martinho da Vila, a parceria de Roberta com Xande de Pilares, “Boca em boca” e a faixa-título, escrita por Rafael Rocha.
A cantora Roberta Sá (Foto: Alice Venturi/Divulgação)
O quinto disco da artista foi lançado no fim do ano passado, após três anos longe do estúdio. O trabalho é um dos indicados para o Grammy Latino, concorrendo nas categorias “melhor álbum de MPB” e “melhor álbum de engenharia e gravação”. Os vencedores serão anunciados em 17 de novembro, em Las Vegas.
A apresentação em Brasília também prevê músicas de outras fases da carreira da cantora. O repertório tem canções como “Bem a sós”, “Cicatrizes”, “Ah, se eu vou”, “Samba de um minuto”, e “O nego e eu”.
Falcão e Xandão durante show d'O Rappa (Foto: Jefferson Bernardes/Agência Preview)
Um show acústico menos intimista e mais festivo é o que promete O Rappa em apresentação neste sábado na área externa do ginásio Nilson Nelson. O evento acontece a partir das 21h e tem também a banda Onze:20 e o rapper RAPadura. O espaço tem também vila de food trucks e uma feira alternativa.
O show d’O Rappa marca o lançamento do último álbum da banda, “Acústico Oficina Francisco Brennand”. “É um acústico diferente, pra cima”, afirma o vocalista Marcelo Falcão. O cantor sobe ao palco acompanhado do guitarrista Alexandre Menezes (Xandão), do baixista Lauro Farias e do tecladista Marcelo Lobato. A banda também conta com os músicos de apoio Felipe Boquinha (bateria), Marcos Lobato (teclados) e DJ Negralha.
O cantor Ben Portsmouth, cover de Elvis Presley
(Foto: Divulgação)
Durante o show, os músicos tocam instrumentos pouco utilizados na trajetória da banda, como a guitarra de 12 cordas, o clavinete, o piano elétrico, a escaleta e os steel drums, espécie de tambor de aço que emite notas musicais, utilizado habitualmente na música caribenha.
A banda toca sucessos como “Pescador de ilusões”, “Anjos (Pra quem tem fé)”, “Reza vela” e “Linha vermelha”. O repertório tem também as inéditas “Uma vida só” e “Sentimento”.
Brasília recebe neste sábado o show “The king is back”, tributo ao rei do rock, Elvis Presley, no auditório Master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. No palco, o cantor britânico Ben Portsmouth interpreta os principais sucessos do artista norte-americano a partir das 21h30.
No repertório, clássicos como “Jailhouse rock”, “All shook up”, “Love me tender”, “It’s now or never”, “Bridge over troubled water”, “Kiss me quick” e “Surrender”.
João Suplicy (Foto: Érico Andrade/G1)
O cantor se apresenta ao lado da banda The Taking Care Elvis Band formada pelos músicos David Portsmouth (bateria), Richardo Gibson (teclados), Ryan Quartermaine (guitarra e vocais), Dan Caney (baixo e vocais), Colleen Rowe e Natalie Vale (vocais), Paul Jordanous e Anatoliy Vyacheslavov (metais).
O sábado tem ainda João Suplicy e a banda Distintos Filhos se apresentando no CNF de Taguatinga. Outra atração é o cantor Double You, que sobe ao palco do clube da APCEF. Para quem gosta de música com guitarras, o Hateen se apresenta no República do Rock, em Vicente Pires.
Teatro
Os atores Paulo Vilhena e Fernanda Rodrigues sobem ao palco do Teatro dos Bancários, em Brasília, neste fim de semana para viver o casal Thales e Bianca, que acaba de saber que tem um filho a caminho. “Tô grávida” é atração às 20h deste sábado e domingo.
Os atores Paulo Vilhena e Fernanda Rodrigues, que apresentam o espetáculo "Tô grávida" no Teatro dos Bancários, em Brasília, neste sábado e domingo (8 e 9) (Foto: Deca Produções/Divulgação)
A peça aborda situações corriqueiras durante a gravidez, quando a proximidade da chegada do primeiro bebê provoca uma verdadeira revolução na vida do casal. O espetáculo é encenado em dois momentos, sempre com a participação do público.
No primeiro, Thales e Bianca estão no presente, em meio a uma terapia de casal. Os atores falam diretamente com a plateia. O segundo momento acontece no passado, quando eles contam um pouco da trajetória da vida a dois, sempre produzindo cenas engraçadas.
Os atores Augusto Zacchi e Bárbara Paz
(Foto: Ronaldo Gutierrez/Divulgação)
O final da trama é construída com interferência decisiva do público. Em uma espécie de “você decide”, a plateia responde a uma enquete e determina o destino do casal e do bebê.
A atriz Bárbara Paz é a “Maggie Pollit” da adaptação de “Gata em telhado de zinco quente”, em cartaz a partir deste fim de semana no Centro Cultural Banco do Brasil. A peça fica em cartaz de quinta a domingo até 9 de outubro.
A trama gira em torno de uma família obcecada pela herança de um patriarca do sul dos Estados Unidos, que sofre de um câncer terminal. O “Paizão”, vivido por Zécarlos Machado recebe a “Mãezona”, os filhos e as mulheres deles para a comemoração de 65 anos de vida.
Um dos filhos é Brick, ex-astro de futebol americano que sofre com o alcoolismo e com um casamento infeliz, sem filhos. A mulher dele é Maggie, que ama o marido, mas não é correspondida.
Durante as festividades, em um dia de calor intenso, a ambição pela fortuna do Paizão desencadeia uma série de conflitos, com intimidades reveladas e situações surpreendentes aos envolvidos. O “Big Daddy” desconhece a doença que tem, e Maggie acredita que o marido bebe por causa do pai.
Os atores Zécarlos Machado e Bárbara Paz, que encenam o espetáculo "Gata em telhado de zinco quente", em cartaz até 9 de outubro no CCBB de Brasília (Foto: Ronaldo Gutierrez/Divulgação)
Os atores Fabio Rhoden e Lidi Lisboa vivem um casal que tenta entender o que abalou o relacionamento deles e acaba morando separados. “As loucuras que as mulheres fazem” fica em cartaz neste sábado e domingo no Teatro Brasília Shopping, como parte do Festival de Humor da Casa de Artistas.
Escrita por Luciana Guerra Malta, com direção de Dan Rossetto, a comédia romântica tem também recursos de projeção de vídeo, com depoimentos reais de atrizes como o tema “as loucuras ques mulheres fazem”. A peça pode ser vista no sábado, às 20h, e no domingo, às 19h.
As peças "Admirável mundo cão", "Os beatniks em 'A gaivota'" e "Virgínia não mora aqui são as três montagens do "Festival Vira-Lata", em cartaz no Espaço Cena, na 205 Norte. O primeiro espetáculo fica em cartaz nesta sexta. As outras atrações podem ser vistas no sábado e domingo.
Bonecos da companhia Giramundo, que tem exposição e espetáculos de teatro de bonecos na Caixa Cultura, em Brasília (Foto: Divulgação)
Até domingo, a mostra Mundo Giramundo, na Caixa Cultural, apresenta a versão do grupo mineiro para o clássico “Alice no país das maravilhas”. O evento recria 50 anos de trajetória da companhia especializada em teatro de bonecos.
O público também pode conferir, em uma instalação cenográfica, croquis, desenhos, estudos, projetos, anatomia de bonecos e exemplares de títeres e marionetes que contam a história dos 34 espetáculos.
Dança
Brasília recebe até 25 de outubro o “MID – Movimento Internacional de Dança”, com espetáculos de companhias brasileiras e internacionais. São número de diversas modalidades, como dança contemporânea, dança de rua e hip hop. Entre as atrações, há também batalha de break, espetáculo infantil, workshops, residência artística, palco aberto e ação de formação para alunos da rede pública de ensino.
Dançarinos fazem coreografia de "Your Ghost isNotEnough", de Kubilai Khan Investigation, atração do Movimento Internacional de Dança, em Brasília (Foto: MID/Divulgação)
A programação acontece em diversos espaços do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em teatros das unidades do Sesc em Taguatinga, Gama e Ceilândia e no anexo do Museu da República.
Entre os grupos selecionados para esta edição está a coreografia “Your Ghost isNotEnough”, de Kubilai Khan Investigation, em cartaz nesta sexta e sábado no Teatro 2 do CCBB. No sábado também a "Batalha de Break", das 15h às 18h, na rodoviária do Plano Piloto. No domingo e na segunda, o mesmo espaço recebe o espetáculo "Efeito bolero", da italiana Cristina Rizzo.
Exposições
“Mais brasileira das histórias em quadrinhos”, a Turma do Pererê é tema de exposição na Caixa Cultural de Brasília de 21 de setembro a 27 de novembro. Para o criador, Ziraldo, a obra é mais do que uma diversão para crianças. “A gente queria passar o recado, com um personagem nacionalista, com muita história, nossa resposta ao capitalista, contra o imperialismo”, diz o cartunista.
O cartunista Ziraldo desenha o Pererê, um de seus principais personagens, que é tema de exposição na Caixa Cultural de Brasília (Foto: Flavio Silva/Divulgação)
A mostra “Pererê do Brasil” pode ser vista gratuitamente de terça a domingo, das 9h às 21h. São 43 capas da revista Pererê, publicada em “O Cruzeiro”, entre 1960 e 1964, e as 10 capas da revista “A Turma do Pererê”, em circulação entre 1975 e1976.
Para Ziraldo, o Pererê foi um personagem que refletiu um pouco do espírito dos anos 1960, um período rico para a cultura no Brasil e no mundo. “Os anos 1960 foram fantásticos, foi o começo do meio do século”, declara.
A Turma do Pererê representa o folclore brasileiro com um saci (Foto: Reprodução)
Um dos destaques da exposição na Caixa é a capa da edição de maio de 1964, que seria lançada caso a publicação fosse adiante. “Nessa exposição tem a capa de maio pronta. Só não tem a história.
As capas eram feitas com mais antecedência. Eu me lembro disso como uma coisa muito boa. Era divertido, toda essa nossa utopia. Depois a gente foi preso, mas aí já era o Pasquim”, diz Ziraldo aos risos.
A Turma do Pererê (Foto: Reprodução)
Todas as obras da mostra foram restauradas e ampliadas. O público também pode ver revistas originais em vitrines protegidas por vidros. Outras peças, como pranchas com desenhos, também originais, livros, cartilhas e outros produtos e mídias com a Turma do Pererê também estão no evento.
Em comemoração pelos 400 anos da morte do escritor Miguel de Cervantes, o instituto que leva o nome dele em Brasília promove diversas atividades culturais.
Um dos programas de destaque é a exposição “Quixote, a loucura de viver”, da artista plástica espanhola Ima Montoya. A mostra fica em cartaz até 31 de outubro e contém 15 óleos sobre tela retratando uma visão contemporânea do universo de Dom Quixote.
A exposição foi preparada especialmente para o Instituto Cervantes. A pintora traz uma abordagem diferente das imagens pré-estabelecidas das figuras criadas para a história de Dom Quixote de la Mancha – com um olhar da artista para um personagem imerso no século 21. “Quero que tirem Quixote da estante de leitura e o vejam em um pub, ferido, com os olhos brilhantes e cheio de paixão”, diz Ima.
Quadro "Pelea Nocturna", de Ima Montoya, em exposição no Instituto Cervantes de Brasília (Foto: Instituto Cervantes/Divulgação)
Um dos maiores escultores de todos os tempos, o francês Auguste Rodin é tema de exposição na galeria Marcantonio Vilaça, no Tribunal de Contas da União (TCU). A programação pode ser vista até 5 de novembro, de terça a sábado, das 9h às 19h.
A mostra “O despertar modernista” é dividida em dois segmentos. No primeiro há 14 esculturas, sendo quatro originais do artista e dez cópias em resina, autorizadas pelo Museu Rodin, em Paris. A exposição tem também fotografias do artista.
Escultura "As sereias", de Auguste Rodin; obra está em exposição no TCU, em Brasília
(Foto: Daniel Pinho/Divulgação)
O segundo ambiente tem fotografias, com peças vindas do museu europeu e outras da Pinacoteca de São Paulo. São 36 peças selecionadas para informar o espectador sobre a vida e a obra do artista.
Vai ser possível conhecer mais de perto o cotidiano de Rodin em seu ateliê e seu método de trabalho – Rodin desenhava suas peças, esculpia em formato menor, fazia os moldes em gesso e depois seus assistentes se incumbiam de ampliá-las em outros materiais.
Obras do artista Michael Wesely que fazem parte da mostra Zeitgeist, no CCBB de Brasília (Foto: Eduardo Eckenfels/Divulgação)
A exposição “Zeitgeist – A arte da nova Berlim”, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília, mostra um panorama da recente cena artística da capital alemã. O público pode conferir o evento até a próxima quarta-feira (12). São obras de 29 artistas, entre pinturas, performances, fotos, videoarte, instalações, palestra e até festas, com o melhor da noite da cidade europeia.
Quadro "Enclosure", de Thomas Florschuetz, em
"Zeitgeist" (Foto: Eduardo Eckenfels/Divulgação)
Um dos objetivos da exposição é mostrar como se formou a cena cultural alemã depois da queda do Muro de Berlim, em 1989. A exposição trata da “reinvenção” da cidade e da transformação da vida improvisada dos anos 1990 até os dias atuais.
Entre o “caos aparente e a febre criativa”, Berlim vê surgir uma consistente produção artística, que acaba influenciando nomes de diversas vertentes do mundo todo.
O nome “zeitgeist” – espírito de uma época – é um conceito que usa um acontecimento como significativo para se compreender um período, “a partir do qual a arte, a cultura e as relações humanas evoluem”.
O Centro Cultural Banco do Brasil recebe até 24 de outubro a exposição “Horizontes da arte na América Latina e Caribe”, com 60 obras de 19 países. A mostra pode ser vista gratuitamente de quarta a segunda, das 9h às 21h.
Quadro "Paisaje nocturno", do artista mexicano
Diego Rivera (Foto: Colección Instituto de Bellas
Artes do México)
O público pode ver trabalhos de nomes como os brasileiros Di Cavalcanti, Tomie Ohtake e Cícero Dias, os uruguaios M. de Vita, Vicente Martin, Costigliolo e Rafael Damiani, o cubano Alexandre Lobaina, o jamaicano Marvin Ferguson, o guatemalteca Elmar Rojas, os haitianos Frank Etienne e Bernard Sejourne, o salvadorenho Fernando Llort, a hondurenha Leticia Banegas e o muralista mexicano Diego Rivera.
Segundo os organizadores, o objetivo é “quebrar o paradigma do extremo desconhecimento mútuo”. A exposição foi concebida com o intuito de apresentar ao público brasileiro um recorte da poética dos países das regiões.
A exposição traz obras de acervos das representações diplomáticas que estão em Brasília e peças disponibilizadas pelos governos dos países.
São pinturas, gravuras e desenhos divididos em três eixos: “Das coisas”, com inventários do mundo; “Do horizonte”, com as paisagens; e “Dos retratos”, com rostos, corpos e suas marcas.