Foto: Daniel Ferreira/ Metrópoles
Após a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), o peedemebista é efetivado no cargo em cerimônia no plenário de Senado. O senador Renan Calheiros (PMDB) disse depois de dar posse a Temer: “Estamos juntos”
Política>> Metrópoles
Depois da cassação do mandato de Dilma Rousseff (PT), o presidente Michel Temer (PMDB/SP) tomou posse na tarde desta quarta-feira (31/8), no plenário do Senado. A cerimônia começou por volta das 16h40. Temer não discursou.
A sessão foi comandada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que estava ao lado de autoridades como o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Após a execução do Hino Nacional pela banda dos Fuzileiros Navais, o presidente fez o juramento. Prometeu “manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem do povo brasileiro, garantir a integridade e a independência do Brasil.”
Após o juramento, Renan Calheiros declarou Temer empossado no cargo de Presidente da República até 31 de dezembro de 2018. O presidente do Senado disse, ao final, “estamos juntos”. Logo em seguida, o primeiro-secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, Beto Mansur (PRB-SP), leu o termo de posse, assinado por todas as autoridades presentes na mesa. O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) estava presente na cerimônia de posse.
Chegada ao Senado
Temer chegou ao Senado por volta das 16h20, com 20 minutos de atraso do horário previsto para a cerimônia. Mais tarde, o presidente segue para a China onde participará da reunião do grupo do G20. Logo que chegou ao Senado, ele foi cercado por uma multidão de pessoas que o aguardavam para a posse.
Além do batalhão de fotógrafos e repórteres, muitos queriam registrar o momento histórico e, com isso, Temer mal conseguia se locomover na Casa. No plenário, ele também foi cumprimentado por muitos políticos presentes. O deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) tentou puxar um coro de “Michel, Michel”, quando o presidente chegou no plenário do Senado, mas gritou sozinho. Ninguém acompanhou e ele logo parou.
O Senado aprovou no começo da tarde desta quarta-feira o impeachment de Dilma Rousseff. A votação teve 61 votos a favor do impedimento. Na mesma sessão, presidida por Lewandowski, os senadores decidiram que a petista não está impedida de ocupar funções públicas.