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Processo de impeachment de Dilma Rousseff tem só mais duas votações
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Publicado em 06/08/2016

Foto: Reprodução- Renan, Lewandowski e Raimundo Lira se reúnem, na Presidência do Senado, para decidir o rito da sessão de pronúncia do impeachment de Dilma: últimas etapas

 

 

Com a aprovação do relatório na comissão especial do impeachment, senadores vão decidir agora se a presidente afastada, Dilma Rousseff, será julgada de forma definitiva pelo plenário no fim do mês

Política>> Correio Braziliense

 

Em uma sessão marcada pelo embate entre governistas e oposicionistas, integrantes da comissão especial do impeachment aprovaram, por 14 votos favoráveis e cinco contrários, o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). O documento recomenda que a presidente afastada, Dilma Rousseff, seja levada a julgamento. O presidente do colegiado, Raimundo Lira (PMDB-PB), só votaria em caso de empate. A sessão durou aproximadamente três horas, e 22 senadores discursaram. O senador Wellington Fagundes (PR-MT), por motivos pessoais, foi o único titular que não compareceu.

Agora, na próxima terça-feira (9/8), o mesmo relatório será submetido à votação em plenário. Para ser aprovado é necessário maioria simples, o que significa metade dos senadores presentes mais um. A sessão será comandada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que ontem esteve no Senado para definir o rito com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Em caso de o parecer ser aprovado, os senadores vão votar, com data ainda em aberto, o afastamento definitivo da petista. O mais provável é que a sessão de julgamento final tenha início em 25 ou 26 de agosto e se estenda por até cinco dias. Neste caso, para afastar a presidente de maneira definitiva, são necessários 54 votos. A data, no entanto, só será confirmada por Lewandowski após o término da sessão da próxima terça-feira.

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