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Com nova política da Petrobras, consumidor espera gasolina mais barata
22/09/2016 19:25 em Novidades

Foto: Reprodução

 

Estatal, porém, ressalta que a decisão ainda não está tomada

Economia>> Correio Braziliense

 

A possibilidade de redução do preço da gasolina pela Petrobras agrada os consumidores. Para o empresário João Leal, 37 anos, que chegou a gastar cerca de R$ 1,6 mil por mês com o abastecimento de veículos quando o produto chegou a custar quase R$ 4 em Brasília, em março, o recuo seria bem-vindo. “Hoje, gasto R$ 400 a menos do que naquele período. Porém, há muito a melhorar. O consumidor precisa de políticas que o ajudem a pagar um preço justo estipulado pelo mercado exterior. A Petrobras deve procurar soluções que não afetem o bolso dos brasileiros. Não podemos pagar o pato”, desabafou.

As especulações sobre a redução de preço da gasolina ganharam força após a divulgação do Plano de Negócios e Gestão da Petrobras para o período de 2017 a 2021, na última terça-feira. Ontem, o presidente da estatal, Pedro Parente, disse que ainda não há uma definição sobre o assunto, mas observou que a nova política de preços dos combustíveis, a ser definida nos próximos meses, prevê que o valor do mercado interno acompanhe as cotações internacionais. “Não há decisão tomada. Nós estamos definindo qual será a nossa política. Mas é importante registrar que ela terá como base, sim, a paridade internacional. Toda empresa tem que ter a sua margem. Este é um mercado de risco”, destacou.

 

Atualmente, o preço cobrado dos consumidores brasileiros supera largamente as cotações do mercado externo. Na terça-feira, por exemplo, a gasolina vendida no país estava, em média 26,5% mais cara do que no exterior. No caso do óleo diesel, a diferença era ainda maior: 33,6%. Segundo Parente, além dos preços internacionais, a política levará em consideração fatores como taxa de câmbio, geração de receitas, margem de lucro e participação da empresa no mercado. Dessa forma, o preço dos combustíveis poderá variar para cima ou para baixo. “É a combinação desses fatores que instrumentaliza ou forma um processo de definição. Mas não existe uma decisão de reduzir o preço até o fim do ano”, reiterou.

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